Quase 4 toneladas de carne e linguiça são apreendidas em abatedouro clandestino; uma pessoa é presa no ES; veja FOTOS
07/05/2025
(Foto: Reprodução) Todo o material apreendido foi destinado ao descarte. Segundo os fiscais, as condições de higiene eram inexistentes, com risco elevado à saúde pública. Abatedouro ficava em Vila Velha, na Grande Vitória. Quase 4 toneladas de carne e linguiça são apreendidas em abatedouro clandestino no ES
Um matadouro clandestino de suínos foi interditado e um homem foi preso em flagrante nesta quarta-feira (7), em Vila Velha, na Grande Vitória. Ao todo, foram apreendidas durante a fiscalização 3,88 toneladas de carne suína, além de 200 quilos de insumos, temperos para carnes e linguiças.
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Também foram detectadas algumas irregularidades ambientais. A Secretaria de Meio Ambiente do município identificou o descarte inadequado de resíduos diretamente no esgoto.
Todo o material apreendido foi destinado ao descarte. Segundo os fiscais, as condições de higiene eram inexistentes, com risco elevado à saúde pública.
Veja fotos das carnes apreendidas em abatedouro clandestino
A operação foi uma ação conjunta da Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (Decon) com a Prefeitura de Vila Velha. O homem foi preso por crime contra as relações de consumo. Autuações serão aplicadas ao proprietário do espaço.
O secretário de Meio Ambiente da cidade, Ricardo Klippel Borgo, destacou que a operação representa um avanço na fiscalização ambiental e na proteção da saúde pública.
"Essa ação demonstra o compromisso da prefeitura com o bem-estar da população e com a defesa do meio ambiente. Combater atividades ilegais como essa é fundamental para impedir a disseminação de doenças e garantir que o descarte de resíduos ocorra dentro da legalidade", afirmou.
Quase 4 toneladas de carne são apreendidas em abatedouro clandestino em Vila Velha, Espírito Santo
Divulgação/Sesp
De acordo com o médico-veterinário e diretor de Bem-Estar Animal de Vila Velha, Celso Christo, o abate de animais em zona urbana é proibido. Ele classificou o método utilizado como cruel e rudimentar, configurando maus-tratos.
"A denúncia partiu de moradores que relataram que crianças da região estavam apavoradas com as cenas. Isso, por si só, já revela a gravidade da situação", afirmou.
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